Na segunda-feira, 10 de novembro de 2025, a China habilitou 10 empreendimentos brasileiros para a exportação de sorgo. A autorização é fruto de negociações iniciadas em novembro do ano anterior e inclui unidades localizadas em Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia e Bahia. Essa medida representa um avanço significativo nas relações comerciais entre os dois países.
O sorgo, um cereal versátil, é utilizado na produção de farinha, vinagre e alimentação animal. A China, detentora de 80% das exportações globais desse cereal, movimentou cerca de US$ 2,6 bilhões com o produto. O Brasil, que produziu mais de 4 milhões de toneladas de sorgo, até então enviou apenas 4% de sua produção para o exterior, indicando um grande potencial a ser explorado.
Além do sorgo, a China também autorizou a exportação de grãos secos de destilaria, que são co-produtos do processamento de milho. Essa abertura de mercado poderá beneficiar o agronegócio brasileiro, que enfrenta concorrência acirrada, especialmente dos Estados Unidos. Com a retomada das compras americanas, o cenário competitivo se torna ainda mais desafiador para os exportadores brasileiros.