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Chile realiza eleição presidencial marcada por extrema polarização

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

Neste domingo, 17 de novembro, o Chile realizará a eleição para seu próximo presidente e renovará parte do parlamento. A disputa se destaca por sua polarização, com candidatos de diferentes extremos, como a comunista Jeannette Jara e o ultraconservador José Antonio Kast, que abordam questões de segurança pública e imigração em suas campanhas. As pesquisas indicam que é improvável que algum candidato atinja os 50% necessários para vencer no primeiro turno, levando a uma possível segunda rodada em dezembro.

Ambos os candidatos centram suas propostas na crescente insegurança e no crime organizado, que muitos chilenos atribuem à imigração ilegal, especialmente da Venezuela. Jara, que promete aumentar o investimento em infraestrutura e oferecer uma renda mensal, tenta conquistar eleitores moderados, enquanto Kast adota uma postura dura, prometendo deportações e um aumento em medidas de segurança. A eleição ganha um novo elemento, com o retorno do voto obrigatório, o que poderá influenciar a participação de novos eleitores.

A polarização acentuada entre os candidatos reflete uma mudança significativa nas preocupações dos eleitores desde a última eleição, quando questões sociais estavam em alta. A ascensão de Jara e a popularidade de Kast indicam um desejo por mudanças drásticas na abordagem do crime e da imigração, contrastando com a agenda progressista do atual presidente, que enfrenta limitações em suas reformas. À medida que o país se prepara para votar, as implicações de uma vitória de qualquer um dos lados poderão moldar o futuro político e social do Chile.

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