Chile e COP30: Desafios Diplomáticos Aumentam para Lula

Thiago Martins
Tempo: 1 min.

No último domingo (16), o Chile experimentou uma guinada política, com os candidatos de direita obtendo cerca de 70% dos votos válidos nas eleições, antecipando uma vitória no segundo turno. Essa mudança reflete o desgaste do governo de Gabriel Boric, que enfrentou um aumento da criminalidade e uma economia em declínio, resultando em sua popularidade em queda antes de completar um ano no poder.

O resultado eleitoral no Chile se alinha a uma tendência na América do Sul, onde países como Argentina, Equador e Peru também se deslocaram para a direita. Essa nova configuração política pode limitar as opções de Lula, que, além de se ver cercado por aliados ideológicos impopulares, enfrenta a dificuldade de reposicionar o Brasil no cenário internacional, especialmente após uma COP30 em Belém que não atendeu às expectativas.

As tentativas de Lula de fortalecer sua influência global por meio da COP30 não foram bem-sucedidas, refletindo a fragilidade de sua posição na geopolítica atual. Com aliados em dificuldades e a maré conservadora ganhando força na região, o Brasil corre o risco de ver sua influência continuar a diminuir, sem uma estratégia clara para a reversão desta tendência.

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