Nas eleições presidenciais de 16 de novembro, o Chile implementará o voto obrigatório, estabelecendo uma multa de até US$ 100 para aqueles que não comparecerem às urnas sem justificativa. Essa mudança marca uma transição do sistema eleitoral do país, que até então permitia a participação facultativa dos cidadãos. O novo sistema também conta com cadastro automático de eleitores, facilitando o processo de votação.
A expectativa é que a obrigatoriedade do voto aumente significativamente o comparecimento às urnas, especialmente entre eleitores que normalmente não participam do processo eleitoral. Além disso, a proibição de divulgação de pesquisas eleitorais nas duas semanas que antecedem a votação acrescenta um elemento de incerteza ao pleito. As preocupações com segurança pública e imigração têm dominado os debates e propostas dos candidatos, refletindo as demandas atuais da população.
As implicações dessa nova legislação podem ser profundas, influenciando não apenas a alta de comparecimento, mas também as escolhas eleitorais. O novo sistema pode trazer eleitores menos engajados para as urnas, alterando o resultado final. Com as atuais preocupações sociais em destaque, o cenário eleitoral chileno poderá experimentar mudanças significativas até o dia da votação.


