Rachel Reeves, chanceler do Reino Unido, anunciou recentemente uma reversão em seus planos de aumentar a taxa de imposto de renda, que havia sido sugerida em um discurso anterior. A decisão de não prosseguir com o aumento foi divulgada pelo Financial Times e confirmada por outros veículos, causando uma reação imediata nos mercados financeiros, que registraram aumento nos custos de empréstimos do governo britânico.
A mudança de posição ocorre em um contexto de pressão interna no Partido Trabalhista, onde a liderança enfrenta desafios e discussões acaloradas sobre a estratégia fiscal. O governo havia se preparado para justificar a quebra de uma promessa de campanha, mas agora enfrenta críticas de opositores e preocupações sobre a estabilidade financeira, com o yield dos títulos a 30 anos subindo em resposta às novas informações.
As implicações dessa reviravolta são significativas, pois os conservadores, liderados por Kemi Badenoch, celebram a desistência do aumento como uma vitória. Contudo, a situação ressalta a fragilidade da confiança no governo, uma vez que a administração deve garantir que não haverá novos impostos sobre trabalho, negócios ou propriedades, enquanto a pressão para manter a credibilidade fiscal se intensifica à medida que o orçamento se aproxima.