O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reagiu de forma controversa às críticas do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, durante um evento em São Paulo. Ao ser questionado sobre as declarações de Boulos sobre a Operação Contenção, Castro o chamou de “paspalhão”, demonstrando a tensão entre figuras políticas em relação às políticas de segurança pública no Brasil.
Boulos, que criticou governadores por suas ações em comunidades, argumentou que o governo federal está adotando um modelo mais estruturado para combater o crime, focando em investigações mais abrangentes. Ele destacou a necessidade de um enfrentamento que não apenas penalize comunidades, mas que busque atingir os grandes líderes do crime, uma abordagem que diverge claramente da estratégia defendida por Castro.
A discussão entre os dois políticos se intensifica em um momento de debate acirrado sobre a segurança pública no Brasil, especialmente após uma operação recente que resultou em um número elevado de mortes. O governador Castro defendeu a operação como o início de um movimento contínuo contra o crime, enquanto Boulos critica a abordagem como demagógica, expondo a polarização em torno das políticas de segurança no país.


