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Casos de doenças medievais ressurgem com alerta sobre saúde pública

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 1 min.

A confirmação de um caso de peste bubônica nos Estados Unidos, no final de agosto, reacendeu alarmes sobre a continuidade de doenças historicamente associadas à Idade Média. Conhecida como ‘peste negra’, essa enfermidade, junto com outras como cólera e hanseníase, ainda afeta populações em várias partes do mundo, desafiando a noção de que tais doenças são coisa do passado.

A infectologista Christiane Reis Kobal e o epidemiologista Expedito José de Albuquerque Luna, ambos de instituições renomadas, destacam que a persistência dessas doenças está relacionada a condições socioeconômicas adversas e à falta de vacinas eficazes. A desigualdade social e a vigilância epidemiológica deficiente são fatores que favorecem a ocorrência de surtos. É fundamental garantir acesso a saneamento básico e vacinação para mitigar esses riscos e proteger a saúde pública.

Embora o Brasil não registre casos significativos de peste bubônica desde 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera certas regiões do país como potenciais focos da doença. A hanseníase, com alta prevalência, e a cólera, com sua transmissão ligada à falta de saneamento, permanecem preocupantes. A situação exige atenção redobrada das autoridades de saúde para evitar que esses problemas históricos se tornem emergências novamente.

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