Nos Estados Unidos, a popularidade das casas inteligentes está em declínio, com muitos consumidores optando por ambientes menos tecnologicamente dependentes. O Global Wellness Institute destaca que essa mudança é impulsionada por desconfortos relacionados a falhas técnicas e ao uso excessivo de tecnologia. Pesquisadores afirmam que a busca por casas que proporcionem bem-estar e desconexão digital está se tornando uma nova tendência.
Estudos indicam que, ao invés de controles complexos e dispositivos conectados, as pessoas estão retornando a soluções mais simples, como botões e interruptores tradicionais. O arquiteto Yan M. Wang observa que a constante vigilância de dispositivos inteligentes tem gerado ansiedade entre os usuários. Além disso, o aumento nos custos dos equipamentos e a obsolescência rápida também são fatores que contribuem para essa desaceleração na adoção de tecnologias avançadas.
As implicações dessa tendência são significativas, pois indicam uma mudança nas prioridades dos consumidores, que buscam ambientes que promovam a desconexão e o relaxamento. A valorização de espaços para leitura e detox digital reflete uma nova abordagem ao design de interiores. Assim, o futuro das casas pode ser menos sobre tecnologia e mais sobre conforto e funcionalidade, atendendo a um desejo crescente por um estilo de vida mais equilibrado.