O Grupo Casas Bahia apresentou resultados operacionais positivos, mas a alta alavancagem continua a ser um desafio significativo. No terceiro trimestre de 2025, as ações da empresa caíram 7,5%, sendo negociadas a R$ 3,33, após a divulgação dos números financeiros. O prejuízo líquido de R$ 496 milhões superou o registrado no mesmo período do ano passado, embora tenha havido uma leve melhora em relação ao trimestre anterior.
Análises de especialistas, como a da XP Investimentos, reconhecem o crescimento da receita impulsionado por serviços, assim como uma melhora na lucratividade. No entanto, a empresa ainda enfrenta dificuldades devido às despesas financeiras, que consumiram 92% do fluxo de caixa operacional. A recente parceria com o Mercado Livre é vista como um passo positivo, mas a alavancagem elevada da empresa impede uma recuperação mais robusta e a geração de lucros consistentes.
A continuidade do crescimento da Casas Bahia dependerá de sua capacidade de controlar as despesas e aprimorar a eficiência operacional. Embora as perspectivas para o quarto trimestre sejam um pouco mais otimistas, especialmente com a sazonalidade favorável, analistas permanecem cautelosos. A trajetória de crescimento da empresa será monitorada de perto, dado o cenário econômico desafiador e a necessidade de ajustes financeiros.


