A neve intensa em Chicago, um dos principais centros de aviação dos Estados Unidos, está causando um aumento significativo no número de cancelamentos de voos. Nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, já eram 1.432 cancelamentos, o que representa 5,5% dos voos programados para o dia. A situação se agrava em meio a restrições governamentais que se estendem pelo quarto dia.
Os principais aeroportos afetados incluem Chicago O’Hare, LaGuardia e Newark, com as companhias aéreas, como a Delta Air Lines, enfrentando os maiores desafios. A previsão é de mais neve na região, o que poderá aumentar os atrasos e cancelamentos. Além disso, a paralisação do governo dos EUA, que já dura mais de 40 dias, contribui para a escassez de pessoal e dificuldades no controle do tráfego aéreo.
As implicações desse cenário são preocupantes, especialmente com a aproximação da movimentada temporada de viagens do Dia de Ação de Graças. O secretário de Transportes alertou que as interrupções podem levar a uma paralisação quase total do tráfego aéreo, aumentando a pressão sobre as companhias aéreas. Os cortes obrigatórios nos voos também podem resultar em tarifas mais altas para os passageiros, conforme as empresas eliminam rotas menos lucrativas.


