A Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada, uma proposta que revoga diretrizes do Conanda, relacionadas ao aborto legal em crianças e adolescentes. A decisão, que ocorreu em um momento de crescente debate sobre os direitos das mulheres no Brasil, gerou manifestações em nove capitais nesta terça-feira (11). Essa medida pode ser vista como uma tentativa de limitar os direitos reprodutivos, levantando preocupações significativas entre defensores da causa feminina.
O texto aprovado visa desmantelar normativas que garantiam diretrizes para o aborto legal, intensificando a polêmica já existente sobre a proteção dos direitos das mulheres e meninas. A revogação foi um dos temas centrais dos protestos, que mobilizaram grupos sociais em várias cidades, refletindo uma forte resistência à medida adotada pela Câmara. A reação da sociedade civil demonstra a importância do tema no debate público e as implicações que ele pode ter nas políticas de saúde e direitos humanos.
Com essa aprovação, surgem incertezas sobre o futuro das políticas voltadas para a proteção dos direitos reprodutivos no Brasil. As manifestações de hoje são um sinal claro de que a luta por igualdade e proteção de crianças e adolescentes continuará, pressionando o Legislativo a reconsiderar sua posição. Esse episódio pode marcar uma nova fase nas discussões sobre os direitos das mulheres no país, exigindo um acompanhamento atento dos desdobramentos legais e sociais que virão.


