A paralisação governamental mais longa da história dos Estados Unidos, que durou 43 dias, se aproximava de um desfecho em 12 de novembro de 2025, com a votação na Câmara de Representantes. A maioria republicana, liderada pelo presidente Donald Trump, conseguiu evitar as demandas mais rigorosas apresentadas pelos democratas, que permanecem divididos em suas abordagens. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, expressou otimismo quanto ao fim do fechamento, aguardando a assinatura do presidente ainda naquela noite.
O Senado já havia aprovado a proposta de reabertura, com o apoio de oito democratas, mas a discussão sobre subsídios para a cobertura de saúde permanece em aberto. Os republicanos prometem um debate separado sobre os auxílios de saúde, enquanto os democratas se preocupam com as implicações da crise nos subsídios, especialmente com o prazo que se aproxima para a expiração das ajudas estendidas por Joe Biden. O clima de nervosismo dentro do Partido Democrata aumentou, especialmente após a recente aposentadoria de figuras proeminentes como Nancy Pelosi.
As implicações dessa votação vão além do imediato, podendo afetar a dinâmica política nos EUA. Com as pesquisas indicando que a população responsabiliza os republicanos pelo fechamento do governo, a unidade entre eles se mantém forte, mesmo diante da crescente insatisfação pública. A situação atual pode moldar a estratégia dos democratas nas próximas eleições e influenciar a capacidade do governo em lidar com questões críticas, como a saúde pública e a imigração.