A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos finalizou a paralisação governamental mais longa da história em 12 de novembro de 2025, após 43 dias de intensas disputas políticas. A resolução, aprovada com 222 votos a favor e 209 contra, foi resultado de negociações entre republicanos e democratas, que se mostraram divididos em suas estratégias. A reabertura do governo permitirá que cerca de 670 mil funcionários retornem ao trabalho, enquanto aqueles que atuaram sem salário receberão pagamentos retroativos.
O impacto financeiro da paralisação foi significativo, com perdas estimadas em até 14 bilhões de dólares. O presidente Donald Trump deve sancionar a lei orçamentária ainda nesta noite, enquanto os democratas, liderados por Hakeem Jeffries, expressam preocupações sobre o futuro dos subsídios do Obamacare. As tensões no Congresso aumentam à medida que os republicanos e democratas se preparam para um novo debate sobre saúde pública, que poderá moldar o cenário político nos próximos meses.
A crise também destaca a fragilidade da unidade republicana e o crescente nervosismo entre os democratas, que vem após vitórias eleitorais recentes. Com a aposentadoria de figuras como Nancy Pelosi, a renovação geracional se torna um fator relevante para o futuro do partido. Assim, os desdobramentos da reabertura do governo não apenas afetam a política orçamentária, mas também o rumo das discussões sobre saúde e direitos dos cidadãos americanos.

