O British Museum decidiu encerrar sua parceria de 15 anos com a Japan Tobacco International, uma ação que seguiu críticas acumuladas desde 2016 sobre a moralidade do acordo. O fim do patrocínio, que ocorreu em setembro, foi impulsionado por questionamentos levantados pelo governo e por especialistas que consideraram a associação como ‘profundamente problemática’.
A decisão foi recebida com entusiasmo por críticos que vinham pedindo o término do contrato, argumentando que a colaboração com a indústria do tabaco era inaceitável. A pressão pública e as preocupações éticas desempenharam um papel crucial na decisão do conselho do museu de não renovar o acordo. Essa mudança reflete uma crescente conscientização sobre as implicações morais de tais parcerias no setor cultural.
O desfecho do contrato pode abrir caminho para novas diretrizes sobre patrocínios no British Museum e em outras instituições culturais. Além disso, sinaliza uma tendência mais ampla de reavaliação das relações entre arte e empresas com histórico negativo. O impacto dessa decisão pode reverberar na forma como os museus e instituições culturais lidam com financiamento e patrocínios no futuro.