No terceiro trimestre de 2025, a Brava Energia reportou um lucro líquido de R$ 120,7 milhões, marcando uma queda significativa de 75,8% em comparação ao mesmo período de 2024, quando o lucro foi de R$ 498,4 milhões. O Ebitda, por sua vez, alcançou R$ 1,561 bilhão, apresentando um recuo de 3,7% em relação ao ano anterior, com uma margem Ebitda de 51,1%. Essa situação reflete um cenário desafiador para a empresa, que viu sua receita líquida crescer 39,4%, totalizando R$ 3,058 bilhões no trimestre.
O desempenho da Brava Energia foi impactado por uma redução no volume vendido, especialmente nas operações em Atlanta e Papa-Terra, devido ao aumento dos estoques de óleo. Além disso, a companhia enfrentou desafios no downstream, o que resultou em uma menor receita, embora tenha conseguido compensar parcialmente essa perda com uma melhor monetização de gás e um aumento nas vendas em Parque das Conchas. A dívida líquida consolidada da empresa ficou em R$ 9,029 bilhões, uma redução de 16% em relação ao segundo trimestre, com alavancagem calculada em 2,3 vezes.
O resultado financeiro líquido da Brava foi negativo em R$ 1,327 bilhão, uma reversão significativa em relação ao lucro de R$ 626,7 milhões do trimestre anterior. Esse resultado foi influenciado por despesas relacionadas à antecipação de recebíveis e pelo impacto de juros e correção monetária nos empréstimos da companhia. A situação financeira da Brava Energia indica a necessidade de estratégias para melhorar sua performance e lidar com os desafios do mercado.

