Brasil mantém Selic em 15% e é o 2º no mundo em juros reais

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

O Brasil decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, consolidando-se como o segundo país no ranking global de juros reais, atrás apenas da Turquia. Essa medida, anunciada pelo Banco Central, visa controlar a inflação e garantir a estabilidade econômica em um cenário desafiador. A determinação foi feita em meio a discussões sobre o impacto das taxas elevadas sobre o crescimento econômico e o financiamento privado.

Os juros reais, que consideram a inflação, têm implicações diretas sobre o custo do crédito e os investimentos no Brasil. Com a Selic elevada, as empresas enfrentam dificuldades em acessar financiamentos, o que pode desacelerar o crescimento econômico no curto prazo. Além disso, a manutenção dessa taxa pode influenciar a confiança dos investidores e a atratividade do Brasil como destino de investimentos.

A decisão do Banco Central de manter a Selic pode resultar em desdobramentos importantes na economia brasileira. Especialistas apontam que essa estratégia pode ser necessária para conter a inflação, mas traz riscos associados à desaceleração do crescimento. O debate sobre o equilíbrio entre controle inflacionário e estímulo ao desenvolvimento econômico deve continuar em pauta nos próximos meses.

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