Bolsonaro admite violação de tornozeleira e gera repercussão judicial

Marcela Guimarães
Tempo: 1 min.

O ex-presidente Jair Bolsonaro reconheceu ter tentado abrir sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, ação que levou à sua prisão preventiva, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A violação ocorreu no último sábado, e o ex-presidente a justificou por ‘curiosidade’, mas não forneceu detalhes sobre o momento exato em que a tentativa foi realizada.

Um relatório do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime) indicou danos significativos no equipamento, com marcas de queimadura. A defesa de Bolsonaro agora enfrenta o desafio de esclarecer ao STF os motivos por trás da violação e o horário em que a ação foi iniciada, já que o alerta de violação foi emitido à 0h07 do sábado, enquanto o ex-presidente afirmou que começou sua ação no período da tarde.

Com a determinação do ministro Moraes, a defesa tem um prazo de 24 horas para se manifestar sobre o ocorrido. O desdobramento desta situação pode ter consequências significativas para o ex-presidente, que já enfrenta um cenário judicial delicado e se vê pressionado a explicar sua conduta em um momento crítico.

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