Bolsonaro admite violação de tornozeleira e enfrenta prazo no STF

Marcela Guimarães
Tempo: 1 min.

Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, reconheceu ter violado sua tornozeleira eletrônica, um ato que motivou sua prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no último sábado. Durante a abordagem, Bolsonaro afirmou que utilizou um ferro de solda para abrir o equipamento, alegando que agiu por ‘curiosidade’. As circunstâncias e o momento exato da violação ainda não foram esclarecidos e permanecem sob investigação.

Um relatório do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica, vinculado à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, indicou danos visíveis na tornozeleira, com marcas de queimadura. O ex-presidente deve apresentar sua defesa ao STF dentro de um prazo de 24 horas, conforme ordenado pelo ministro. O diálogo entre Bolsonaro e os agentes da administração penitenciária gerou questionamentos sobre a veracidade de suas alegações.

As implicações desse episódio são significativas, uma vez que a violação da tornozeleira pode afetar o processo judicial em curso contra Bolsonaro. A situação traz à tona questões sobre a segurança e a eficácia dos dispositivos de monitoração eletrônica no Brasil. À medida que novos detalhes emergem, a atenção se volta para como isso influenciará a defesa do ex-presidente e o andamento de suas investigações.

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