A bolsa de valores brasileira atingiu uma máxima histórica, e especialistas afirmam que a tendência de alta deve permanecer, especialmente com a previsão de redução da Selic para o primeiro trimestre de 2026. Daniel Gewehr, do Itaú BBA, destaca que o Índice Bovespa, em média, registra uma alta de 18% em períodos que seguem o início de cortes de juros pelo Banco Central, sugerindo que o momento é propício para novos investimentos.
Gewehr observa que a alta atual foi impulsionada principalmente por investidores estrangeiros, enquanto fundos de ações locais e de pensão estão com baixa exposição ao mercado. Ele prevê uma leve recuperação desses investimentos no primeiro semestre do próximo ano, à medida que as empresas brasileiras continuam a ser negociadas a múltiplos baixos, o que torna o mercado atraente. A combinação de cortes na Selic e a expectativa de aumento nos lucros das companhias pode incentivar mais entradas de capital estrangeiro.
Além disso, Gewehr ressalta a importância das recompensas de ações e a estratégia de dividendos, que podem oferecer retornos significativos tanto no curto quanto no longo prazo. Com a previsão de crescimento no setor financeiro e infraestrutura, o cenário parece favorável para os investidores que buscam boas oportunidades no mercado. A expectativa é que essa dinâmica contribua para um ciclo virtuoso de crescimento e atração de novos investidores no Brasil.