A disputa entre a Disney e o YouTube TV teve início em 31 de outubro e já dura 15 dias, o que a torna a mais longa da história recente da empresa. O bloqueio afeta canais significativos como ESPN e ABC, resultando em um prejuízo diário estimado em US$ 4 milhões. Além disso, a audiência da ESPN caiu em 15%, especialmente em programas populares como o ‘Monday Night Football’.
Durante uma teleconferência, executivos da Disney, incluindo o CEO Bob Iger e o CFO Hugh Johnston, defendem a proposta de acordo apresentada ao Google, enfatizando que o valor é comparável ou superior ao de outros distribuidores. Apesar das dificuldades nas negociações, fontes indicam que as partes estão se aproximando de um entendimento, embora questões sobre canais adicionais ainda persistam. A Disney demonstra disposição para manter a negociação pelo tempo que for necessário.
Apesar do impasse, a Disney reportou um aumento de 20% em seu lucro operacional no último trimestre, evidenciando a resiliência de seu segmento esportivo. O lançamento de um novo aplicativo da ESPN atraiu muitos novos assinantes, especialmente através de pacotes combinados com Disney+ e Hulu. No entanto, a recente queda de 9% nas ações da Disney, atingindo seu menor nível em seis meses, levanta questões sobre o impacto a longo prazo da disputa com o YouTube TV.