Desde setembro, o Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (JNIM), ligado à Al Qaeda, impõe um bloqueio no Mali, buscando estrangular a economia do país. Este movimento jihadista já causou um aumento significativo nos ataques, resultando em mais de 2.100 mortes em 2025. O controle do JNIM se expandiu, afetando as principais rotas de importação de combustíveis e suprimentos essenciais.
A situação em Bamako, a capital do Mali, mostra melhorias parciais, com algumas escolas e universidades reabrindo após semanas de fechamento. No entanto, as filas nos postos de gasolina permanecem longas, e o acesso à eletricidade se deteriorou. Especialistas afirmam que áreas amplas do país estão fora do controle do Estado, que se concentra em proteger a capital e seus arredores.
Internacionalmente, a crise no Mali gerou reações significativas, com países como os Estados Unidos e o Reino Unido retirando pessoal não essencial do território. O presidente da Comissão da União Africana expressou preocupação com a situação de segurança, pedindo ação urgente. Observadores acreditam que, apesar da crescente influência política do JNIM, uma tomada de Bamako é improvável, dada a falta de capacidade militar do grupo.


