Na manhã de sexta-feira, 14 de novembro, o Bitcoin viu suas perdas se acentuarem, caindo para a faixa de US$ 94,8 mil. Essa queda de 2,8% acompanha um movimento negativo nos futuros de Nova York, além de um impacto significativo decorrente das saídas de investimentos em ETFs que totalizaram cerca de US$ 870 milhões. O recuo representa uma desvalorização de mais de 20% em relação ao recorde alcançado no início de outubro.
A pressão sobre os preços dos criptoativos também se intensificou com a liquidação de posições alavancadas, que resultou em mais de US$ 1 bilhão eliminados nas últimas 24 horas. Outros ativos, como o Ethereum, XRP e Cardano, também sofreram perdas superiores a 10%. Essa situação é exacerbada pela incerteza em relação à política monetária dos Estados Unidos, com traders céticos sobre cortes de juros no curto prazo.
O ambiente de mercado continua pressionado pela deterioração da liquidez, que caiu cerca de 30% em relação ao pico do ano, dificultando a absorção de grandes ordens sem oscilações significativas de preço. A falta de dados econômicos atualizados, devido à recente paralisação do governo, aumenta a incerteza sobre as próximas diretrizes do Federal Reserve, sugerindo um cenário desafiador para os investidores em criptoativos.


