Na sexta-feira, o Bitcoin viu sua cotação cair para menos de US$ 95.000, eliminando quase todos os ganhos que havia acumulado neste ano. Essa queda significativa ocorre após o ativo digital ter alcançado um recorde histórico de mais de US$ 126.000 em outubro, levantando questionamentos sobre a estabilidade do mercado e a possibilidade de uma tendência de baixa mais profunda.
Os especialistas atribuem a recente desvalorização a uma combinação de fatores macroeconômicos e liquidações forçadas. O aumento das tensões comerciais entre EUA e China, por exemplo, provocou uma venda em massa de ativos de risco, resultando em perdas substanciais em várias criptomoedas. Apesar do cenário desafiador, investidores de longo prazo ainda enxergam o Bitcoin como uma proteção contra a inflação e a desvalorização da moeda, destacando que a narrativa em torno dos ativos digitais permanece sólida.
Com as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve diminuindo e a incerteza econômica crescente, o mercado de criptomoedas permanece sob pressão. Embora alguns analistas prevejam novas quedas, especialmente se o mercado de ações continuar a se desvalorizar, muitos acreditam que a recuperação do Bitcoin é possível assim que a liquidez global se estabilize. Observadores do setor recomendam que os investidores adotem uma abordagem cautelosa, focando em estratégias de investimento de longo prazo em vez de tentar prever oscilações de curto prazo.