Na manhã de sexta-feira (14), o Bitcoin sofreu uma queda acentuada, atingindo a faixa de US$ 94,8 mil, alinhando-se ao movimento negativo observado nos futuros de Nova York. O ativo viu um recuo de 2,8% em um único dia, acumulando uma perda total de 8% nas últimas 24 horas, e agora está mais de 20% abaixo do recorde histórico que alcançou no início de outubro.
Esse declínio é impulsionado por uma onda de resgates nos ETFs de Bitcoin, que experimentaram saídas líquidas de cerca de US$ 870 milhões na quinta-feira, o segundo maior volume diário já registrado. Além disso, a liquidação de posições alavancadas continua intensa, resultando na eliminação de mais de US$ 1 bilhão nas últimas 24 horas, conforme dados da Coinglass. A pressão se estendeu para outros criptoativos, com Ethereum e outras moedas como XRP e Cardano apresentando perdas superiores a 10%.
O clima cauteloso no mercado é acentuado por incertezas em relação à política monetária dos EUA, com traders permanecendo céticos quanto a possíveis cortes de juros. A escassez de dados econômicos atualizados, devido à recente paralisação do governo, contribui para a incerteza sobre as próximas ações do Federal Reserve. A deterioração da liquidez, evidenciada pela redução de 30% na profundidade do mercado, também explica a intensidade dessas oscilações de preço.


