Lee Sang-hoon, fundador e CEO da ABL Bio, tornou-se bilionário após a companhia sul-coreana fechar um contrato de licenciamento de US$ 2,6 bilhões com a Eli Lilly, anunciando o acordo na semana passada. Essa colaboração, voltada para o desenvolvimento de novas terapias, resultou em um aumento de 80% nas ações da empresa, destacando o crescimento significativo no setor de biotecnologia na Coreia do Sul.
O contrato prevê um pagamento inicial de US$ 40 milhões, com a possibilidade de receber até US$ 2,56 bilhões ao atingir marcos de desenvolvimento. A tecnologia central do acordo, o Grabody-B, é uma inovação que facilita a entrega de medicamentos ao cérebro, uma conquista significativa no tratamento de doenças neurodegenerativas. Além disso, a ABL Bio já havia firmado contratos semelhantes com outras grandes farmacêuticas, como a GSK e a Sanofi, evidenciando sua relevância no mercado global.
Com um patrimônio estimado em US$ 1,5 bilhão, Lee Sang-hoon se junta a outros magnatas da biotecnologia sul-coreana, consolidando a posição da ABL Bio como uma das principais empresas do setor. O crescente interesse e os investimentos em biotecnologia na Coreia do Sul podem resultar em mais inovações e novos bilionários, refletindo a evolução e a competitividade do mercado farmacêutico global.