Gigantes da tecnologia, incluindo Meta e OpenAI, estão implementando arranjos financeiros inovadores para sustentar seus projetos de inteligência artificial. Esses acordos, que envolvem montantes bilionários, foram firmados em um momento em que a corrida pela IA se intensifica. As estruturas financeiras complexas incluem a combinação de dívidas, ações e garantias, levantando preocupações sobre a formação de uma nova bolha no setor.
A Meta, por exemplo, anunciou um projeto de data center avaliado em US$ 30 bilhões, financiado em parceria com o fundo Blue Owl Capital. Por sua vez, a OpenAI, em colaboração com a Oracle, planeja construir dois gigantescos data centers nos Estados Unidos, com financiamento garantido por mais de 30 bancos. Essas iniciativas refletem a ambição do setor, mas também despertam alertas sobre os riscos associados ao endividamento excessivo e à complexidade dos contratos.
Analistas apontam que a velocidade e o volume dos investimentos em IA são sem precedentes, sugerindo uma complacência no mercado. A preocupação é que a euforia em torno da inteligência artificial possa inflar uma nova bolha tecnológica, resultando em consequências desastrosas caso ocorra uma desaceleração. Embora os bancos continuem a financiar esses projetos, a sustentabilidade desses acordos será testada à medida que o ritmo de investimentos comece a esfriar.


