Bélgica rejeita plano da UE de usar ativos russos para ajudar Ucrânia

Fernanda Scano
Tempo: 1 min.

O primeiro-ministro da Bélgica, Bart De Wever, manifestou forte oposição a um plano da União Europeia que propõe a utilização de ativos congelados da Rússia para auxiliar a Ucrânia. Em uma carta contundente à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, De Wever classificou a proposta como “fundamentalmente errada” e alertou para as potenciais violações do direito internacional.

De acordo com De Wever, a implementação desse plano poderia instigar incertezas e temores nos mercados financeiros, levando a consequências negativas para a estabilidade do euro. O primeiro-ministro destacou que esses riscos não são meramente acadêmicos, mas sim preocupações reais que podem afetar a economia europeia. A crítica belga lança dúvidas sobre como a Europa poderá financiar o auxílio à Ucrânia sem recorrer a medidas controversas.

O desdobramento dessa situação poderá impactar as relações da Bélgica com a União Europeia e gerar debates intensos sobre a abordagem a ser adotada em relação à ajuda à Ucrânia. A posição da Bélgica poderá influenciar outros Estados membros a reconsiderar suas estratégias e a necessidade de encontrar soluções alternativas que respeitem o direito internacional e garantam a estabilidade econômica na região.

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