Durante a COP30, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ressaltou a importância do Judiciário na luta contra as mudanças climáticas, mas alertou que este não deve assumir o papel principal nesse combate. Ele enfatizou que a colaboração entre os poderes Legislativo e Executivo é essencial para a formulação de políticas ambientais eficazes, que possam realmente fazer a diferença na proteção do clima. Além disso, Barroso destacou a importância do envolvimento da sociedade civil e do setor privado nesse esforço coletivo.
O ex-ministro argumentou que, embora o Judiciário tenha um papel crucial na aplicação das leis e na proteção dos direitos ambientais, a responsabilidade maior recai sobre as esferas políticas e a população. A sua mensagem visa incentivar um compromisso mais amplo em torno de soluções sustentáveis, que vão além da esfera judicial e envolvem ações diretas dos governantes e da sociedade. Ao abordar essas questões na COP30, Barroso se posiciona como defensor de uma abordagem integrada e colaborativa para enfrentar os desafios climáticos.
As declarações de Barroso na conferência refletem uma preocupação crescente com as mudanças climáticas e a necessidade de uma resposta multifacetada. O ex-ministro sugere que o fortalecimento das instituições e a mobilização da sociedade são fundamentais para promover mudanças significativas. A sua fala pode influenciar debates futuros sobre a legislação ambiental e o papel do Judiciário no Brasil e em outras nações que enfrentam desafios semelhantes.