O Banco Central do Brasil suspendeu o desenvolvimento do Drex, a moeda digital que poderia revolucionar as finanças do país. A decisão foi divulgada em 17 de novembro de 2025, após anos de planejamento, e reflete as dificuldades em assegurar a privacidade dos usuários e a falta de clareza sobre a tecnologia necessária para sua implementação.
Especialistas apontam que a privacidade é o principal desafio enfrentado pela autarquia, levando à revisão das atividades relacionadas ao Drex. Com a suspensão do projeto, instituições financeiras que se prepararam para a nova moeda agora precisam redirecionar suas equipes, o que pode resultar em demissões e reestruturações organizacionais. Os bancos, especialmente em centros financeiros como Faria Lima e Leblon, aguardam uma posição clara do Banco Central para entender o futuro da moeda digital no Brasil.
O impacto da suspensão do Drex também é sentido no cenário internacional, onde iniciativas semelhantes enfrentam paralisações. O Banco Central considera explorar outras possibilidades com a tecnologia já desenvolvida, como a modernização de operações financeiras. Contudo, a decisão de não avançar com o Drex poderá ser vista como um revés significativo para a atual gestão, especialmente em comparação ao sucesso do sistema Pix sob a liderança anterior.


