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Banco Central mantém Selic a 15% e gera tensão com governo

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

O presidente Lula da Silva, em uma entrevista em junho de 2024, qualificou Gabriel Galípolo como ‘menino de ouro’, semanas antes de sua indicação para a presidência do Banco Central. Desde então, a taxa Selic subiu para 15%, e na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), Galípolo adiou cortes de juros para 2026, refletindo um cenário econômico desafiador.

O Copom enfatizou a necessidade de uma política monetária contracionista e destacou incertezas no crescimento e na inflação. Apesar de sinais de dinamismo no mercado de trabalho, a inflação permanece acima da meta, levando à cautela nas decisões sobre juros. As declarações de ministros, como Fernando Haddad e Geraldo Alckmin, revelam descontentamento com a postura do Banco Central, questionando a alta taxa de juros em um contexto de recuperação econômica.

Embora haja frustração entre os membros do governo, Galípolo parece priorizar a credibilidade do Banco Central, um fator crucial para a estabilidade econômica do Brasil. Sua abordagem visa mitigar os riscos fiscais e garantir um ambiente propício para o crescimento a longo prazo. A expectativa é que essa estratégia possa resultar em menos turbulência econômica em 2026, mesmo diante das tensões políticas atuais.

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