O Banco Central do Brasil anunciou, em 18 de novembro de 2025, a liquidação extrajudicial do Banco Master, um dia após o Grupo Fictor demonstrar interesse em adquirir a instituição. Essa decisão foi tomada pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo, e encerra as possibilidades de negociação entre as partes, evidenciando a gravidade da situação financeira do banco.
A liquidação também abrange a Master SA Corretora de Câmbio, que agora está sob a responsabilidade de um liquidante designado pelo Banco Central. O modelo de negócios do Banco Master, que era considerado problemático devido à emissão de papéis garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e à oferta de taxas de juros excessivas, tornou-se insustentável, levando à decisão drástica do regulador financeiro.
Essa ação do Banco Central vem em resposta a um histórico de solicitações de aquisição que foram negadas, como a do Banco de Brasília. A liquidação extrajudicial interrompe as operações do banco e busca garantir que os ativos sejam vendidos para o pagamento dos credores, em um esforço para manter a estabilidade do sistema financeiro nacional.


