Em 18 de novembro de 2025, o Banco Central (BC) anunciou a liquidação extrajudicial do Banco Master, em meio a uma operação da Polícia Federal que resultou na prisão de seu proprietário, investigado por irregularidades. O BC já havia reprovado, em setembro, a proposta de venda do banco ao Banco de Brasília (BRB), alegando riscos excessivos associados aos ativos da instituição. A operação policial é parte de uma investigação que ocorre em cinco estados, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, e busca apurar a gestão do banco.
A decisão do BC reflete seu compromisso com a supervisão rigorosa das instituições financeiras, visando a estabilidade do sistema bancário. A liquidação do Banco Master acontecerá sob a responsabilidade de um designado pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo, enquanto o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) oferece proteção aos clientes durante o processo. Esse mecanismo de salvaguarda destaca a estrutura regulatória robusta do Brasil para lidar com crises financeiras.
O caso do Banco Master serve como um alerta sobre os riscos envolvidos na gestão bancária e a necessidade de vigilância contínua. A atuação do BC e da Polícia Federal demonstra a importância da integridade no setor financeiro e a responsabilidade das autoridades em garantir a proteção dos investidores. As implicações dessa liquidação poderão reverberar em toda a confiança do público no sistema bancário brasileiro.