O mercado de capitais brasileiro vive um momento singular, pois o Ibovespa superou a marca de 150 mil pontos em 2025. No entanto, esse feito é ofuscado pela saída de 25 empresas da B3, o maior número de deslistagens desde 2017. O fenômeno sugere uma crise de atratividade do mercado acionário, que pode ser impactado por fatores econômicos e financeiros.
A queda no número de empresas listadas, que agora conta com cerca de 400, levanta preocupações sobre a saúde do mercado. Especialistas atribuem essas saídas a juros altos e a um ambiente macroeconômico que dificulta a captação de recursos. Apesar do êxodo, a B3 continua lucrando, o que indica que a situação pode ser mais complexa do que aparenta.
No cenário atual, entender os motivos por trás desse paradoxo é crucial para avaliar o futuro da B3 e a confiança dos investidores no Brasil. A análise de especialistas sugere que, embora o índice esteja em alta, a estrutura do mercado precisa de ajustes para reverter a tendência de deslistagens. O desdobramento dessa situação pode influenciar a atratividade do mercado de capitais brasileiro nos próximos anos.

