Ativistas ambientais condenados por danificar obra de Degas em Washington

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Tim Martin e Joanna Smith, ativistas da organização Declare Emergency, foram condenados por vandalizar a escultura ‘Pequena Dançarina de Catorze Anos’, de Edgard Degas, na Galeria Nacional de Arte em Washington, em 2023. Martin recebeu uma pena de 18 meses de prisão, enquanto Smith foi sentenciada a 2 meses após um acordo judicial. Além das penas, ambos devem pagar mais de 4 mil dólares como reparação pela obra danificada.

A defesa de Martin argumentou que seu objetivo não era destruir a escultura, mas sim chamar atenção para a emergência climática. A organização Declare Emergency busca pressão sobre o governo dos Estados Unidos para que declare estado de emergência climática. O incidente é parte de uma série de ataques a obras de arte que têm ocorrido globalmente para conscientizar sobre questões ambientais.

Este caso destaca a crescente tensão entre ativismo climático e proteção ao patrimônio cultural. A tática de danificar obras de arte para protestar tem gerado debates significativos sobre a eficácia e a ética dessas ações. Os desdobramentos legais e sociais desse caso podem influenciar futuras estratégias de ativismo e a resposta das instituições culturais a tais protestos.

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