Na quinta-feira (7), o Exército dos EUA executou um ataque contra uma embarcação no Caribe, resultando na morte de três indivíduos. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, declarou que a ação foi realizada sob ordens do Presidente Trump e tinha como objetivo desmantelar operações de tráfico de drogas em águas internacionais.
Desde o início de setembro, os EUA intensificaram suas operações no Caribe, totalizando 17 ataques que levaram à morte de 70 pessoas e à destruição de 18 embarcações. Hegseth defendeu a campanha, alegando que os alvos eram organizações terroristas designadas, mas a falta de provas públicas sobre a relação das embarcações com o narcotráfico gerou controvérsia, especialmente entre membros do Congresso e grupos de direitos humanos.
As implicações desta estratégia militar são profundas, levantando questões sobre a legalidade de ações letais sem revisão judicial e a caracterização de traficantes como “combatentes ilegais”. A situação continua a evoluir, enquanto o governo dos EUA enfrenta críticas crescentes sobre sua abordagem ao combate ao narcotráfico na região.

