Na sexta-feira, 14 de novembro de 2025, três astronautas chineses completaram sua missão de mais de seis meses na estação espacial Tiangong e retornaram à Terra. A cápsula da missão Shenzhou-20 pousou na Mongólia Interior, após um atraso na viagem de retorno devido a danos identificados na nave. A televisão estatal CCTV divulgou imagens do pouso bem-sucedido desta importante operação espacial.
O retorno, inicialmente programado para 5 de novembro, foi adiado por precauções após a detecção de possíveis impactos de detritos espaciais. Para garantir a segurança da tripulação, os astronautas utilizaram uma nave da missão Shenzhou-21, que já estava na estação Tiangong com uma nova equipe. Este evento destaca não apenas os desafios enfrentados, mas também a capacidade de adaptação do programa espacial chinês.
O programa de exploração espacial da China é o terceiro a realizar voos com humanos, após os Estados Unidos e a ex-União Soviética. Desde 2011, a China está excluída da Estação Espacial Internacional, o que a motivou a buscar colaborações internacionais, como o recente acordo com o Paquistão. Essas iniciativas visam ampliar a presença da China no espaço e promover a troca de conhecimentos entre nações aliadas.


