A Argentina recebeu um aporte de US$ 870 milhões dos Estados Unidos, conforme dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgados em 13 de novembro de 2025. O aumento nos Direitos Especiais de Saque (DES) do país ocorre em um momento em que os ativos dos EUA diminuem na mesma proporção, sugerindo um possível apoio financeiro ao governo de Javier Milei.
Os dados revelam que, em outubro, o país recebeu 640,8 milhões de DES, enquanto os ativos dos EUA caíram na mesma magnitude. Apesar das perguntas sobre a natureza desse apoio, as assessorias de imprensa do Tesouro dos EUA, do FMI e da economia argentina não comentaram oficialmente. Especialistas, como Stephen Paduano da Universidade de Oxford, sugerem que essa coincidência pode indicar um financiamento temporário para ajudar a Argentina a cumprir suas obrigações com o FMI.
A situação se desenrola em um contexto de desafios econômicos para a Argentina, onde o governo Milei busca estabilizar a economia. Embora ainda não esteja claro se o país usou a linha de swap com os EUA, essa assistência pode ser crucial para a recuperação financeira em meio a um ambiente econômico volátil. O desdobramento dessa situação poderá influenciar as relações futuras entre a Argentina e os Estados Unidos, além de impactar a confiança dos investidores.


