A Argentina obteve um montante de US$ 870 milhões em assistência dos Estados Unidos, conforme indicam dados recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI). Esse movimento coincide com a ascensão das participações argentinas no fundo, enquanto os ativos dos EUA diminuíram na mesma proporção. A situação ocorre em um contexto em que o governo de Javier Milei busca estabilizar a economia do país após um período de incertezas financeiras.
Em outubro, a Argentina viu um aumento de 640,8 milhões de Direitos Especiais de Saque (DES), correspondendo ao valor perdido pelos EUA. Embora a situação sugira um possível suporte financeiro dos EUA, ainda não está claro se os fundos são de fato oriundos de uma linha de swap previamente acordada. Especialistas, como Stephen Paduano, levantam a possibilidade de que os EUA estejam facilitando esse financiamento para ajudar o país a cumprir suas obrigações com o FMI.
A falta de comentários oficiais por parte das autoridades dos EUA e do FMI sobre o assunto gera incertezas sobre a natureza do apoio e suas implicações a longo prazo. O secretário do Tesouro dos EUA, por sua vez, reconheceu que uma pequena quantia da linha de swap foi utilizada pelo governo Milei. A situação continua a evoluir, e as próximas ações do governo argentino e a resposta do FMI serão fundamentais para determinar a trajetória econômica do país.


