Apostas em ativos emergentes crescem com influência de Trump na América Latina

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

Gestores de fundos de mercados emergentes estão focando a América Latina como nova fronteira de investimentos, especialmente após a eleição de Javier Milei na Argentina, que trouxe um alinhamento mais próximo com os interesses dos EUA. A expectativa é que as próximas eleições no Chile e na Colômbia possam resultar em governos favoráveis ao mercado, estimulando ainda mais o interesse dos investidores. Essa nova dinâmica política é vista como uma oportunidade para ganhos significativos em ativos locais.

Os investidores estão atentos a países como El Salvador e Equador, que têm se mostrado alinhados aos EUA, com os títulos em dólar desses países apresentando retornos robustos desde a vitória de Trump. A expectativa de uma guinada política à direita na América Latina está mobilizando recursos, conforme os gestores de portfólio vislumbram retornos elevados em mercados emergentes. O aumento do interesse por esses ativos reflete uma busca por segurança e rentabilidade em um cenário de instabilidade global.

As implicações dessa nova tendência podem ser profundas, com um potencial impacto positivo no desempenho econômico de países como Brasil e Colômbia. A insatisfação crescente com os atuais líderes de esquerda pode facilitar a ascensão de novas lideranças mais alinhadas ao mercado. À medida que as eleições se aproximam, a atenção dos investidores se concentra na possibilidade de mudanças que poderiam reconfigurar o cenário econômico da região.

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