Uma nova análise aponta que as áreas de baixa renda na Inglaterra e no País de Gales enfrentam os piores índices de poluição do ar. Apesar de uma queda geral na poluição, os bairros mais carentes continuam expostos a níveis extremos de toxinas, o que é considerado uma ‘grave injustiça ambiental’ por especialistas. Este problema é ainda mais acentuado para pessoas de cor e indivíduos que não dirigem, que são desproporcionalmente afetados pela situação.
Nos últimos dez anos, a desigualdade em relação à exposição à poluição do ar tem aumentado de maneira preocupante. Especialistas alertam que a falta de políticas efetivas para mitigar esses efeitos em comunidades vulneráveis contribui para a perpetuação dessa injustiça. A análise destaca a necessidade urgente de intervenções direcionadas para proteger a saúde dessas populações.
As implicações dessa situação são profundas e exigem atenção imediata das autoridades locais e nacionais. A persistência de altos níveis de poluição em áreas de baixa renda não só afeta a saúde pública, mas também reforça as desigualdades sociais existentes. Especialistas pedem ações concretas para garantir um ambiente mais saudável e justo para todos, independentemente da localização socioeconômica.