Alaa Abd el-Fattah, ativista britânico-egípcio e defensor dos direitos humanos, foi barrado por autoridades egípcias ao tentar embarcar para o Reino Unido, conforme informou sua família. O incidente ocorreu após sua libertação da prisão em setembro, onde cumpriu mais de dez anos por suas atividades políticas. A viagem tinha como destino uma cerimônia de premiação de direitos humanos em Londres.
O status de Abd el-Fattah, que foi perdoado, não esclarece sua capacidade de viajar livremente entre os dois países. A situação gera preocupações sobre a liberdade de movimento e os direitos civis no Egito, um país que tem enfrentado críticas internacionais por sua repressão a ativistas e opositores. A família está em contato com as autoridades egípcias para esclarecer as condições de sua liberdade.
As implicações desse caso podem afetar as relações entre o Egito e o Reino Unido, especialmente em um momento em que questões de direitos humanos estão em destaque no cenário internacional. O ativista, que é uma figura proeminente na luta por liberdade e justiça, representa um símbolo da resistência contra a opressão. A comunidade internacional observa atentamente para possíveis desdobramentos na situação de Abd el-Fattah e as repercussões para outros defensores dos direitos humanos no país.