A cidade de Aimorés, localizada em Minas Gerais, está enfrentando uma crise sem precedentes devido à ausência de água no rio Doce, uma vez vital para a região. O que antes era uma orla vibrante agora se transforma em um lajeado de pedras e areia, refletindo a grave situação hídrica que a cidade enfrenta. A última observação, feita em 3 de novembro de 2025, destaca a escassez de água visível na calçada que margeia o rio.
A seca prolongada resultou em um estreitamento do leito do rio, com uma fina corrente de água escorrendo a centenas de metros do que era seu curso normal. Essa mudança drástica não só afeta a paisagem local, mas também tem implicações profundas para a fauna e a flora da região, incluindo o aumento da presença de cobras e mosquitos, que se proliferam em ambientes secos e quentes. A redução da água representa um desafio significativo para a saúde pública e a economia local, que depende da agricultura e do turismo.
As consequências da seca do rio Doce em Aimorés exigem uma resposta urgente das autoridades e uma reavaliação da gestão dos recursos hídricos na região. A situação atual serve como um alerta sobre a importância da preservação dos ecossistemas aquáticos e da necessidade de políticas eficazes para a conservação da água. O futuro da cidade pode depender de ações imediatas para restaurar e proteger este recurso vital.

