A África do Sul manifestou descontentamento ao acusar os Estados Unidos de tentar “coerção por ausência” após a confirmação do boicote ao encontro do G20 em Joanesburgo. A administração do ex-presidente Donald Trump declarou que a cúpula, prevista para 22 e 23 de novembro, não poderia emitir uma declaração final sem a participação norte-americana, destacando que as prioridades do encontro divergem de suas políticas.
Em comunicado enviado no último fim de semana, os EUA confirmaram que nenhum de seus oficiais comparecerá ao evento, sendo este o primeiro G20 a ser realizado na África. Essa decisão marca um ponto crítico nas relações internacionais, uma vez que os Estados Unidos tradicionalmente desempenham um papel central nas discussões do G20, influenciando diretrizes e decisões coletivas entre as principais economias do mundo.
O boicote dos EUA à cúpula do G20 pode gerar desdobramentos significativos nas dinâmicas de poder global e nas relações diplomáticas. A África do Sul, ao criticar essa postura, também se posiciona como uma voz ativa em defesa da inclusão e da diversidade nas discussões internacionais, desafiando a hegemonia americana e buscando reforçar sua relevância no cenário global.


