No dia 27 de novembro de 2025, um foguete Soyuz decolou de Baikonur, Cazaquistão, mas um acidente na Plataforma de Serviço Móvel resultou na sua destruição. A missão, que levava cosmonautas russos e um astronauta americano, sofreu um revés significativo, deixando a Rússia sem acesso temporário à Estação Espacial Internacional (ISS). Este evento ocorre em um contexto de tensões diplomáticas entre os EUA e a Rússia, onde a cooperação espacial é um dos poucos pontos positivos entre as nações.
Tradicionalmente, a Rússia tem sido uma potência no espaço, com o Soyuz sendo um dos foguetes mais confiáveis. No entanto, a indústria aeroespacial russa enfrenta desafios, incluindo sanções ocidentais e problemas financeiros. A destruição da plataforma compromete não apenas a capacidade de lançar missões para a ISS, mas também destaca a fragilidade da infraestrutura espacial russa, especialmente com a exclusividade de Baikonur para lançamentos tripulados.
As consequências deste acidente são profundas, pois a Rússia pode ficar impossibilitada de enviar suprimentos e cosmonautas à ISS por um período de até dois anos. Enquanto isso, os Estados Unidos podem aumentar sua capacidade de transporte com a SpaceX e outras iniciativas. O incidente reforça a necessidade de um diálogo renovado e de soluções criativas para a exploração espacial em um cenário geopolítico cada vez mais complexo.