Os antidepressivos ganham destaque nas redes sociais, especialmente no TikTok, onde influenciadores promovem hashtags como #lexaprotok e #zoloftgang. O aumento na visibilidade dessas substâncias é alarmante, com o hashtag #antidepressants acumulando mais de 1,3 bilhão de visualizações. Essa popularidade reflete uma mudança cultural em relação ao estigma associado à saúde mental.
Dados do Wall Street Journal indicam que as buscas por antidepressivos, como o Lexapro, triplicaram desde 2022, evidenciando uma crescente curiosidade e aceitação entre os jovens. No entanto, essa visibilidade também traz à tona questões sobre a responsabilidade na forma como as condições de saúde mental são abordadas nas redes sociais. A transformação de tópicos sérios em memes pode trivializar experiências significativas.
As implicações dessa tendência são complexas. Por um lado, a desestigmatização pode encorajar mais pessoas a buscarem ajuda. Por outro, a banalização do uso de medicamentos pode levar a um entendimento superficial das condições de saúde mental, potencialmente prejudicando indivíduos que realmente necessitam de tratamento. A discussão em torno do uso de antidepressivos nas mídias sociais deve ser feita com cautela.