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A Política Brasileira e o Dilema dos Egos Inflados

Patricia Nascimento
Tempo: 1 min.

A política brasileira atravessa um período marcado por polarização intensa e confusão mental, afetando tanto o eleitorado quanto os formadores de opinião. Essa situação revela uma dimensão psicológica complexa, onde a tensão entre a inflação do ego e a dificuldade de reconhecer aspectos da própria personalidade se torna evidente, conforme a psicologia analítica de Carl Jung.

Esse paradoxo se manifesta em líderes como Lula e Bolsonaro, que, em suas tentativas de moldar a realidade, acabam sendo capturados pelas forças que pretendiam controlar. Enquanto Lula alterna entre pragmatismo e tentativas de controle total, Bolsonaro se recusa a reconhecer vulnerabilidades e se torna dependente de sua base. Ambos exemplificam como a política brasileira é marcada por egos inflados e narrativas que falham em se adequar à realidade.

A saída para essa crise política não depende de novos líderes que reproduzam os mesmos erros, mas sim de um amadurecimento coletivo e de instituições robustas que possam equilibrar os excessos do ego político. A sabedoria de Jung sugere que o poder que se entrega à realidade se fortalece, enquanto aquele que tenta dominá-la se torna refém dela.

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