Walcyr Carrasco, em um relato pessoal, reflete sobre sua infância e a descoberta do mundo através da leitura. Em seu primeiro ano escolar, recebeu de uma professora o livro ‘Simbad, o Marujo’, que despertou seu amor pela literatura. Apesar de uma família sem o hábito da leitura, ele se tornou um jovem leitor ávido, frequentando bibliotecas e buscando novos livros a cada mês.
O autor recorda momentos marcantes, como a proibição materna de ler livros considerados inadequados. No entanto, essa proibição se reverteu em uma troca de livros entre as mulheres da família, revelando a influência da leitura em seu círculo familiar. Carrasco também menciona a importância de obras como ‘Reinações de Narizinho’, que o inspiraram a seguir a carreira de escritor, mesmo diante das advertências sobre a instabilidade da profissão.
Ele enfatiza que a leitura não deve ser imposta, mas sim uma forma de diversão e aprendizado. Para Carrasco, cada livro é uma porta de entrada para novas experiências e emoções, e sua paixão pela leitura moldou não apenas sua personalidade, mas também sua carreira. O autor conclui que a literatura é essencial para o desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade.