A Conferência das Partes (COP30) em Belém, Brasil, não conta com a presença de CEOs de grandes empresas americanas, o que marca uma mudança significativa após três décadas de participação ativa. Essa ausência, conforme especialistas, não se deve a um boicote, mas a uma reavaliação das prioridades climáticas dentro das corporações, em meio a um clima político complicado nos Estados Unidos.
Durante anos, executivos de alto nível estiveram comprometidos com promessas de redução de emissões e ações climáticas. No entanto, neste ano, figuras proeminentes do setor, como os líderes de energia e tecnologia, optaram por não comparecer à cúpula, levando a reflexões sobre a direção das políticas climáticas sob a atual administração. A falta de atenção ao evento pode sinalizar uma mudança na postura das empresas em relação à urgência das questões climáticas.
O impacto dessa ausência pode ser profundo, uma vez que a falta de liderança corporativa na COP30 pode enfraquecer esforços globais para enfrentar as mudanças climáticas. Investidores e ativistas observam com atenção essa mudança de comportamento, que reflete não apenas a política interna dos EUA, mas também a percepção de que as iniciativas climáticas estão perdendo relevância nas agendas empresariais. À medida que o debate sobre o clima se torna mais comum, é crucial que as empresas reavaliem suas prioridades e se reengajem com a questão climática.


