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Zona Franca de Manaus: desafios e a urgência por reinvenção

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 2 min.

A Zona Franca de Manaus foi criada em 1967 com o objetivo de promover desenvolvimento econômico na região amazônica. Atualmente, a maior parte de sua produção se concentra em produtos eletrônicos e veículos, mas o modelo enfrenta um envelhecimento preocupante, com incentivos fiscais que não acompanham as novas demandas do mercado. O desafio é encontrar um caminho viável para a bioeconomia e as tecnologias sustentáveis, essenciais para garantir a relevância do polo industrial até 2030.

O governo federal propõe o Programa de Desenvolvimento da Bioindústria Amazônica, visando atrair empresas que integrem biotecnologia e produtos sustentáveis. No entanto, a Zona Franca de Manaus é vista com desconfiança por Brasília, que questiona a eficácia dos subsídios. A necessidade de um novo contrato social é evidente, onde incentivos estejam atrelados a metas de inovação e sustentabilidade, evitando um colapso econômico na região.

Enquanto as indústrias tradicionais lutam para se adaptar, o futuro da Zona Franca pode estar em inovações que incluam bioplásticos e fármacos derivados de recursos locais. Se Manaus conseguir transformar incentivos em inovação e preservar sua rica biodiversidade, poderá se tornar um exemplo de desenvolvimento sustentável. A reinvenção da Zona Franca é não apenas desejável, mas essencial para garantir um futuro promissor na Amazônia.

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