Durante as comemorações do 76º aniversário da fundação da República Popular da China, o presidente Xi Jinping reafirmou a oposição do governo à independência de Taiwan, ressaltando que a unidade nacional é inegociável. Em seu discurso, Xi vinculou o desenvolvimento do país à centralização do poder no Partido Comunista Chinês (PCC), destacando que o fortalecimento do partido é essencial para a estabilidade e progresso da nação. Além disso, o líder enfatizou a importância de alinhar as religiões praticadas no país aos fundamentos ideológicos do PCC, reforçando o controle estatal sobre as atividades religiosas.
O pronunciamento ocorre em um contexto de crescentes tensões entre Pequim e Taipei, além de desafios internos relacionados à governança e controle social. A reafirmação da oposição à independência de Taiwan sinaliza uma continuidade na política externa chinesa, enquanto a ênfase na centralização do poder indica uma estratégia para consolidar o domínio do partido frente a possíveis dissidências. A orientação sobre as religiões também reflete a preocupação do governo em manter a coesão ideológica e evitar influências externas.
Essas declarações podem intensificar as tensões regionais e impactar as relações internacionais da China, especialmente com países que apoiam Taiwan ou criticam o controle autoritário do regime. Internamente, o discurso reforça o papel do PCC como pilar central da governança chinesa, indicando que o governo continuará adotando medidas rigorosas para preservar sua autoridade e promover sua visão política.